segunda-feira, 29 de abril de 2013





sistema inovador de extração de carvão mineral.





Caminhão robotizado


informaçãoRedação do Site Inovação Tecnológica


        Um gigantesco caminhão fora-de-estrada, utilizado em mineração e capaz de carregar 240 toneladas, receberá a tecnologia desenvolvida pela equipe vencedora da corrida Urban Challenge, uma corrida de carros robotizados.O gigantesco caminhão de mineração deverá ser capaz de andar pelas minas da empresa BHP Billiton, de forma totalmente autônoma, sem motorista e sem a necessidade de controladores exclusivos que o operem à distância.        A equipe vencedora da corrida de carros robotizados, a Tartan Racing, foi criada por engenheiros e roboticistas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. Uma das maiores patrocinadoras da equipe era a Caterpillar, uma grande fabricante de equipamentos pesados, e que já estava de olho na tecnologia para utilizá-la em seus caminhões fora-de-estrada e carregadeiras.                           

  Mina do futuro Os caminhões fora-de-estrada robotizados, que dispensarão os motoristas, serão parte de um grande conjunto de tecnologias que estão sendo reunidas para criar a mina do futuro, uma forma de exploração mineral mais eficiente do que se consegue com as minas tradicionais. Os engenheiros acreditam que a tecnologia de veículos autônomos dará grandes ganhos de produtividade ao permitir que o processo industrial funcione de forma mais consistente e previsível. Eles esperam também um aumento na segurança e uma diminuição no impacto ao meio ambiente das operações de mineração.

domingo, 28 de abril de 2013

O que é cominuição?

Cominuição é o processamento de materiais para quebrar rochas e matéria-prima crua em partículas menores e pedaços. Isto é usado na mineração e na produção de uma vasta gama de produtos, incluindo as matérias-primas para a construção, bem como componentes acabados. As empresas podem usar processos por via úmida e seca, dependendo dos materiais com que trabalham e como eles planejam usá-los. Nesta área, os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento incluem a invenção de novos equipamentos, melhores sistemas de classificação e novos usos para materiais antes desperdiçados.
Uma razão para usar o método de cominuição é acessar valiosos elementos minerais. Depósitos de minerais incluem geralmente uma mistura de itens, alguns dos quais são mais úteis do que outros. Uma empresa pode moer rocha, argila e outros materiais para obter os componentes mais úteis e valiosos.
                   Processo 
de cominuição em mineração 

Este processo também é utilizado para preparar materiais como areia, cascalho de preenchimento de agregados para concreto e materiais para a construção de estradas. Estes materiais têm de ser de tamanho uniforme e textura boa para trabalhar eficazmente. As empresas que preparam os materiais de construção podem manter equipamentos de cominuição para atender às necessidades de seus clientes. Uma série de telas finas lhes permite classificar os produtos por tamanho de grão e criar um elevado grau de controle para que os clientes obtenham produtos que satisfaçam às especificações particulares.

Os geólogos podem levar amostras para saber mais sobre a atividade em um local específico. Algumas destas amostras podem revelar depósitos de materiais úteis. Os pesquisadores que estudam as falhas e outras atividades geológicas examinam diferentes processos de cominuição na natureza para aprender mais sobre os processos por trás da formação de ocorrência natural de materiais agregados, como rocha sedimentar.



Fonte:http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/6997-o-que-e-cominuicao/ 


domingo, 14 de abril de 2013

Minerais flexíveis criam armaduras antichoque e antiperfuração

Revista Ista É
 
Minerais flexíveis criam armaduras antichoque e antiperfuração

























As dimensões nanométricas dos cristais de calcita facilitam sua integração com o material biológico, evitando a característica quebradiça dos minerais naturais.[Imagem: Tremel Group/JGU]
Espículas

Salvo algumas exceções, minerais são rochas duras e quebradiças.

Mas cientistas alemães demonstraram que mesmo minerais que são naturalmente assim, podem ser sintetizados para serem quase tão flexíveis quanto uma mola.

Uma equipe da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz e do Instituto Max Planck foi buscar inspiração no esqueleto das esponjas do mar para fabricar de forma sintética os minerais flexíveis.

A equipe criou um material híbrido mineral-orgânico com um teor mineral de cerca de 90%, mas que é extremamente flexível.

Eles imitaram elementos estruturais - conhecidos como espículas -, encontrados na maioria das esponjas marinhas, usando o mineral natural carbonato de cálcio e uma proteína extraída das próprias esponjas.

As espículas dão suporte estrutural para as esponjas e as protegem contra os predadores. São estruturas duras, espinhosas, e muito difíceis de cortar, mesmo com uma faca.

Por isso, as espículas das esponjas têm sido vistas como um exemplo perfeito de um sistema de defesa leve, resistente e quase impenetrável, inspirando engenheiros que buscam criar armaduras e materiais à prova de balas.

Híbrido mineral-orgânico

Contudo, mesmo sendo duros e resistentes, os minerais naturais são quebradiços, frágeis como porcelana.

Essa deficiência foi superada adicionando uma pitada de material orgânico aos minerais.

Além de mais resistente, o mineral flexível dobra-se com uma flexibilidade semelhante à da borracha.

As espículas sintéticas podem ser facilmente dobradas em forma de U, sem quebrar ou apresentar quaisquer sinais de fratura.

Esta característica incomum deve-se principalmente às substâncias orgânicas, que compõem cerca de 10% do novo material híbrido, 10 vezes mais do que as espículas naturais.

Os pesquisadores agora pretendem começar a explorar usos práticos do novo material, sobretudo na criação de revestimentos protetores antichoque e antiperfuração.

Observatório Nacional desenvolve aparelho para detectar minerais

Redação do Site Inovação Tecnológica

 
Observatório Nacional desenvolve magnetômetro para detectar minerais
Com a nacionalização da tecnologia, os magnetômetros poderão ser fabricados de acordo com a necessidade de cada aplicação. [Imagem: Observatório Nacional]

Localizador de minerais
Pesquisadores do Observatório Nacional desenvolveram toda a tecnologia para fabricação de um magnetômetro para prospecção mineral.
Destinado a fazer prospecção geofísica, o instrumento ajuda a localizar minérios e petróleo por meio da medição do campo magnético da Terra em locais previamente determinados como mineralmente promissores.
Os minerais podem ser encontrados por magnetômetros devido à influência que os elementos preponderantes nas rochas exercem sobre o fluxo magnético na região.
Magnetômetro de saturação
O equipamento criado no Observatório Nacional é do tipo conhecido como magnetômetro de saturação, ou de núcleo saturado (fluxgate).
Ele tem como diferencial um sensor de alta precisão para realizar medidas do campo magnético com uma relação sinal/ruído muito baixa.
Graças ao elemento sensor - uma liga de material magneticamente amorfo, composta de cobalto, ferro, silício e boro -, este magnetômetro é capaz de realizar medidas em campos de baixa intensidade de fluxo magnético com precisão semelhante à dos melhores instrumentos importados.
Além da alta qualidade, a nacionalização da tecnologia permitirá eliminar as despesas de importação, reduzir os custos de produção e permitir ao país ter domínio de uma tecnologia considerada de ponta, o que também abre as portas para a exportação do equipamento.
Portátil e econômico
O sensor capta o campo magnético, ou as suas variações, e um circuito eletrônico dedicado modifica o sinal captado, permitindo a avaliação precisa do campo que está sendo medido.
O aparelho consome pouca energia, o que favorece sua utilização em trabalhos de longa duração no campo e em condições especiais de operação.
"Dependendo da aplicação, nossos magnetômetros, incluindo sensor e eletrônica, são construídos com diferentes geometrias, dimensões, peso e precisão", destacou o geofísico Luiz Benyosef, que desenvolveu o equipamento com seus colegas André Wiermann e José Roberto Carvalho.